Os padrões da qualidade do ar têm sido estabelecidos em todo o mundo de acordo com a legislação de cada localidade. Em países desenvolvidos estes padrões são periodicamente revisados considerando uma adequada margem de segurança para a saúde, a partir de evidências relacionadas a natureza e a severidade do efeito à saúde envolvidos, o tamanho da população de risco, bem como o tipo e nível de incertezas.
Diversos estudos têm demonstrado que a presença desses contaminantes atmosféricos urbanos estão associados aos efeitos à saúde humana. A partir dos estudos epidemiológicos e toxicológicos, realizados em diversas partes do mundo, as agencias regulamentadoras do governo tem publicado os padrões toleráveis para a presença destas substâncias no ar. Estas legislações locais adotam os limites que são utilizados para interpretação dos índices de qualidade do ar em cada localidade, que devem ser divulgados à população. No caso do Brasil esses padrões necessitam atualmente de reavaliação para novas recomendações, pois se encontram em níveis muito acima do estabelecido pela Organização Mundial de Saúde. Devemos estar atentos pois a poluição o ar acima dos limites toleráveis pode afetar diretamente a saúde e também influenciar de maneira global para o contexto de mudanças climáticas.
O assunto foi tema do programa Saúde no ar, no Quadro Saúde e Meio Ambiente, desta quarta-feira (27/09), com a Pesquisadora em Saúde Pública Nelzair Araujo Vianna.
Ouça comentário na íntegra:
Nelzair Araujo Vianna – Pesquisadora em Saúde Publica no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz/Fundação Oswaldo Cruz /BA. Dra. em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.Mestre em Medicina e Saúde/ UFBA, Especialista e Especialista em Poluição do Ar e Saúde Humana pela FMUSP.
Fonte: Nelzair Vianna (Pesquisadora em Saúde Pública)
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Redação Saúde no Ar