Índice de artrite é maior entre as mulheres

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Índice de artrite é maior entre as mulheres

No Brasil, estima-se que aproximadamente dois milhões de pessoas sofrem de Artrite Reumatoide (AR) e desse número, 75% são mulheres.A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória, autoimune e sem cura que afeta o sistema imunológico do ser humano. Ela ataca os tecidos saudáveis do corpo, prejudicando principalmente as articulações dos dedos das mãos e dos pés.Seu tratamento é contínuo, devendo ser realizado por toda a vida.

Algumas indicações como o tabagismo, mudanças hormonais, fatores ambientais e predisposições genéticas são indícios que podem estar associados à doença.

Segundo o reumatologista Jozélio Freire de Carvalho, diretor científico da Sociedade de Reumatologia da Bahia, “uma grande parte das pessoas que sofrem da artrite reumatoide já fumaram ou foram expostas ao cigarro no passado. “

Outra causa conhecida para a doença são as infecções de infância, como a mononucleose. Quem já teve citomegalovirus, rubéola, ou alguém da família sofre da doença, também possui grandes chances de ter artrite reumatóide.

Para especialistas a incidência da doença no sexo feminino é maior por conta de fatores hormonais, que podem acarretar o desenvolvimento da artrite reumatoide. A doença é mais prevalente entre os 35 e 45 anos, mas pode atingir pessoas de todas as idades. Existem relatos de que os sintomas melhoram durante a gravidez.

Diagnóstico clínico

Conforme Jozélio Freire, o diagnóstico da artrite reumatoide é clínico Ao sentir dores e inchaço nas juntas do punho, nos dedos das mãos, cotovelos, joelhos, tornozelos e pés, o afetado deve procurar um profissional com urgência. Outros sintomas da doença é o aparecimento de nódulos no cotovelo, febre e emagrecimento.Exames de imagem podem ajudar no diagnóstico.

A forma com que cada paciente responde aos tratamentos é deferente um dos outros. Cerca de 80% das pessoas evoluem  de maneira positiva ao tratamento convencional, realizado por meio de remédios como  metrotexato, sulfassalazina e leflunomida. Os outros 20% devem utilizar remédios de última geração chamados de biológicos.

Produzidos a partir de moléculas complexas obtidas por meio de procedimentos biotecnológicos, os medicamentos biológicos podem garantir o controle da doença, e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e costumam ser utilizados em pessoas que já foram tratados por outros medicamentos e não obtiveram os resultados esperados.

 

*Redação Portal Saúde no Ar

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