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Imunologista alerta para o perigo invisível do agrotóxico

“Assim como o coronavírus, o agrotóxico adoece e mata”, alerta imunologista. Na semana passada, o governo Bolsonaro autorizou o uso de mais 22 substâncias, totalizando 150 apenas este ano.

As aprovações parecem seguir o ritmo acelerado de liberação do primeiro ano do governo, quando 474 novas substâncias foram autorizadas – o maior número da série histórica. No total, desde que Jair Bolsonaro (sem partido) chegou ao poder, 624 agrotóxicos foram liberados.

“Estamos, hoje, diante de um inimigo invisível, que é o vírus. Olha o que esse vírus está fazendo com o mundo. Ele é invisível e está adoecendo e matando. O agrotóxico também é invisível. Quando estou comendo uma maça, não enxergo o agrotóxico nela. Quando tomo água, não enxergo o agrotóxico. Mas ele está presente. E assim como o coronavírus, o agrotóxico também adoece e mata”, afirma a especialista, que virou alvo de perseguições após comprovar que não há dose segura para o uso das substâncias químicas”, informou a imunologista Mônica Lopes Ferreira, pesquisadora do Laboratório de Toxinologia Aplicada do Instituto Butantã, em entrevista a Rádio Brasil de Fato.

“Estamos, diariamente, de uma maneira direta, consumindo agrotóxicos. Estamos consumindo na água, no alimento e no ar. É inconcebível que essas liberações estejam ocorrendo”, critica.

Ministério da Saúde,informou que o número de intoxicação em decorrência da exposição por agrotóxicos agrícolas de 2007 e 2017, subiu de de 2.181 casos para 5.068.

 

 

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