De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 35 milhões de pessoas sofrem de algum tipo de demência, no mundo, e o Brasil ocupa o 9º lugar, no ranking de incidência dessas doenças, sendo o Mal de Alzheimer a mais comum entre elas, afetando 900 mil pessoas em todo o país.
De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), o problema costuma ser desencadeado a partir dos 65 anos de idade, mas há casos em que a doença pode surgir entre 40 e 45 anos.
Segundo o neurologista do Hospital São Rafael, especialista em demências, Marlos Rocha, as demências também podem causar sintomatologias comportamentais e neuropsiquiátricas, tais como alterações de personalidade, irritabilidade, depressão, agitação, perambulação a esmo pela casa e dificuldade em reconhecer familiares e amigos, em uma fase mais avançada da demência. Por isso, ele recomenda a manutenção de atividades intelectuais para prevenir e auxiliar no tratamento dessas doenças.
São consideradas demências, o conjunto de sintomas que afetam as funções intelectuais, podendo impactar na capacidade de atividades sociais, como o gerenciamento de finanças, tomada de decisões e direção de automóveis; além de atividades básicas como tomar banho, se vestir e se alimentar sozinho.
Recentemente, a aquisição do equipamento do PET/CT (Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons – foto) pelo Hospital São Rafael, mostra a importância do diagnóstico que pode ser traduzida pelos números que colocam o Brasil em 9º lugar no ranking de demências no mundo, sendo o Mal de Alzheimer a mais comum entre elas, afetando 900 mil pessoas em todo o país.
“Existem evidências na literatura que concluem que intervenções como treino cognitivo ou estimulação cognitiva, seja em tarefas baseadas em computador ou papel e lápis, parecem trazer benefício em termos de melhora do desempenho cognitivo em idosos saudáveis ou de diminuição na velocidade de progressão da doença, na demência inicial”, afirmou o neurologista.
A.V.