Implante de fios pode ser a solução para os homens que curtem barba

Os homens que curtem barba e não possuem pelos na face, podem desde já, recorrer ao novo método de transplante de fios – o Follicular Unit Extraction – FUE, e a partir de agora, acompanhar o modismo e até mesmo ostentar a cara cabeluda.

A técnica utilizada por um dermatologista extrai unidades foliculares usando um instrumento similar a um copinho de um milímetro de diâmetro, com a borda.  “O procedimento é diferente do que se usava antigamente, quando até mesmo fios de cabelo eram usados na tentativa de preencher o rosto dos pacientes”, salienta Arthur Tykocinski, presidente do 16º Congresso Mundial de Transplante Capilar.

Arthur afirma que se colocar um fio de cabelo em um lugar de barba, vai ter um comportamento que não traz um resultado estético muito bom. Ele explica que para o procedimento, basta ajustar o instrumento na pele exatamente em volta do folículo, e soltar apenas a parte de cima, que é a parte dura do fio. No entanto, a parte de baixo não pode ser mexida, já que, se cortar muito fundo, o pelo não cresce mais ali.

O médico esclarece que o procedimento é completamente indolor, e que os resultados já aparecem em um mês após a cirurgia, feitos com anestesia local no consultório mesmo. A duração do implante pode variar entre uma a quatro horas,  entretanto, depende do tamanho da área a ser coberta.

De acordo com Arthur o transplante de barba não é algo extremamente novo, mas sua procura nos consultórios aumentou no último ano porque há uma questão cultural em que a barba voltou a ser um adorno importante. Ele enfatiza que as pessoas que possuem falha na barba não conseguem um visual harmônico, e pode deixar um aspecto juvenil, um dos motivos que faz muitos homens não adotarem os pelos.

Atualmente, o público que busca o serviço no consultório de Tykocinski tem entre 20 e 30 anos de idade. O procedimento no mercado em geral, custa em média de R$ 5.000 a R$ 10 mil, mas depende da quantidade de sessões.

O implante de barba é uma técnica bastante comum no Oriente Médio, Ásia e Estados Unidos. Entre 2004 e 2012, houve um  crescimento de 237,4% no número de cirurgias, de acordo com os da ISHRS – International Society of Hair Restoration Surgery.

*Redação Saúde no Ar

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