Ao ser encaminhada para o Hospital Regional de Ponta Porã, idosa de 86 anos, descobriu que carregava um “bebê de pedra”. A suspeita da equipe médica é de que a mulher estava com o feto calcificado no abdômen há 56 anos, desde quando a idosa teve a última gestação.
De acordo com a equipe médica, a mulher deu entrada no HR de Ponta Porã com um quadro de infecção grave em 14 de março deste ano. No mesmo dia, uma tomografia constatou o feto calcificado na região do abdômen da idosa. A idosa morreu logo após cirurgia para retirar o feto.
A idosa teria permanecido com o feto após a última gestação dela, há cerca de 56 anos. Desde então, a mulher passou a carregar o bebê que se desenvolve no abdômen, o que gerou a calcificação. Especialistas apontam esta condição como raríssima.
De acordo com Derzi, o nome da condição é litopedia. O secretário que também é médico, comentou que o quadro clínico da idosa é considerado um tipo raro de gravidez, que só ocorre quando o feto de uma gravidez abdominal não reconhecida morre e se calcifica dentro do corpo da mãe.