Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada nesta terça-feira, 31, pelo IBGE, revela que a taxa de desocupação no Brasil caiu 7,7% no trimestre que encerrou em setembro. Registrando assim, o menor número desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,5%.).
O Brasil tem 8,3 milhões de pessoas desocupadas. O recuo é de 3,8% (menos 331 mil pessoas) no trimestre e 12,1% (1,1 milhão de pessoas) no ano. Por outro lado, o número de trabalhadores ocupados no país é de 99,8 milhões.
Além disso, no setor privado, o número de empregados com carteira de trabalho também registrou alta. Com 37,4 milhões, o aumento é de 1,6% (mais de 587 mil) para o trimestre e de 3% (mais de 1,1 milhão) para o ano. Empregados com carteira assinada representam a maior parte do aumento.
De acordo com a pesquisa, cerca de 25,5 milhões de pessoas trabalham por conta. O dado ficou estável em comparação com o trimestre anterior e ao mesmo período de 2022. Dentro da população ocupada, 39,1% são trabalhadores informais. Os números representam 39 milhões de pessoas.
Já a renda dos trabalhadores para o período foi de R$ 2.982. O crescimento é de 1,7% no trimestre e 47,2% no ano. Liderando as estatísticas, a indústria apresenta 5,3% ou mais de R$ 149 dos aumentos do trimestre, enquanto setores como administração pública, defesa, seguridade social, educação. Bem como, saúde humana e serviços sociais representam 1,7% ou mais de R$ 71. Outras áreas não apresentaram variação significativa.
