Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE, ficou em 0,60% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Apresentando aceleração em relação ao registrado em dezembro (0,36%).
O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês. Refletindo os preços coletados entre 14 de dezembro de 2022 e 12 de janeiro de 2023.
O índice na RM Salvador em janeiro foi o 5º maior entre as 11 áreas pesquisadas pelo IBGE no mês e ficou levemente acima do registrado no país como um todo (0,55%).
No mês, os maiores índices ocorreram nas RMs Belo Horizonte/MG (0,92%), Belém/PA (0,83%) e Fortaleza/CE (0,69%).
Nos 12 meses encerrados em janeiro, o IPCA-15 acumula alta de 6,32% na RM Salvador, apresentando desaceleração frente ao acumulado nos 12 meses encerrados em dezembro (6,83%).
Nesse acumulado, a RMS tem o 3º maior índice do país, atrás apenas dos registrados nas RMs São Paulo/SP (6,60%) e Rio de Janeiro/RJ (6,51%), e está acima do país como um todo (5,87%).
A tabela a seguir mostra os principais resultados do IPCA-15 de janeiro para o Brasil e cada uma das áreas pesquisadas.
Alta da prévia da inflação de janeiro, na RM Salvador
O IPCA-15 de janeiro na Região Metropolitana de Salvador (0,60%) foi resultado de aumentos nos preços médios de oito dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice.
O aumento que causou o maior impacto no índice geral da RMS no mês veio do grupo saúde e cuidados pessoais (1,24%), puxado pelas altas de preço do perfume (3,50%) e do plano de saúde (1,21%).
O segundo grupo que mais impactou no aumento da prévia da inflação na RM Salvador foi o de despesas pessoais (1,14%), puxado pela alta dos serviços pessoais (1,01%), em especial, do serviço bancário (1,72%).
Porém, dentre todos os itens investigados pelo IPCA-15, o que mais colaborou para o aumento da prévia da inflação na RMS, foi a energia elétrica residencial (3,96%), que está dentro do grupo habitação (0,68%).
O grupo comunicação (2,68%) apresentou o maior aumento absoluto no mês, mas possui um peso menor para o crescimento do IPCA-15 na RMS.
Por outro lado, o único grupo a apresentar deflação na RMS em janeiro foi o de transportes (-0,30%), puxado pela queda no preço dos combustíveis (-2,00%), em especial, da gasolina (-2,55%), que foi o item que mais ajudou a segurar a prévia da inflação na região.
Apesar da queda geral, os transportes também tiveram o item com o maior aumento absoluto na prévia da inflação em janeiro: o aluguel de veículo (25,24%).