Profissionais de saúde do Hospital Estadual da Criança (HEC) / Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI) estão sendo capacitados para atender pacientes com microcefalia. Toda a equipe está passando por treinamentos internos e externos, a fim de oferecer um atendimento compatível à complexidade que os casos exigem, sendo de médio ou alto graus.
A redução volumétrica da massa encefálica decorrente da microcefalia demanda maior atenção por parte do corpo médico, que precisa tratar os pacientes com medicamentos, além de obter um amplo apoio de uma equipe de saúde multidisciplinar. Entre as sequelas neurológicas mais sérias está o atraso neuropsicomotor, que leva a criança a limitação social.
Os cuidados primários devem ser o foco para a supressão dessa enfermidade, que consiste prioritariamente na prevenção e no combate ao mosquito Aedes Aegypti. Orientações às gestantes e mulheres em período fértil se fazem necessárias, reforçando ao acompanhamento das grávidas já com diagnóstico intrauterino.
A unidade hospitalar confirma a entrada de um bebê recém-nascido com suspeita de microcefalia, e atualmente se encontra internado no berçário. A causa ainda está sendo investigada, visto que a mãe da criança nega ter tido qualquer doença no período da gestação.
Redação Saúde no Ar*
(A.P.N)
