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Hospital da Mulher de Feira comemora 22 anos

O Hospital da Mulher, em Feira de Santana, completou 22 anos nesta sexta-feira (30) com um culto ecumênico realizado às 17 horas no estacionamento da instituição, mantida pela prefeitura de Feira de Santana.

O hospital que é considerado um dos mais importantes do interior baiano já ajudou a dar à luz a mais de 100 mil crianças de 2002 até o ano passado. “Aqui é o destino de centenas de mulheres em trabalho de parto, por saber a qualidade do serviço que prestamos”, disse a diretora da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas.

Municipal e referência nos casos de baixa e média complexidade, a unidade atende às mulheres dos 38 municípios pactuados com Feira de Santana e, em casos que estão cada vez menos excepcionais, de não pactuados. Cerca de 65% das atendidas residem no município.

Nas suas salas de parto foram realizados 61.398 procedimentos normais e 38.890 cesáreos nestes 22 anos. Já em outras áreas, as consultas ambulatoriais passaram de 211 mil, os atendimentos emergenciais somam mais de 331 mil e os internamentos passam de 156 mil. Destes, 56 mil foram procedimentos clínicos ou curetagens.

GilberteLucas, diretora-presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, que administra o Hospital da Mulher, diz que a unidade está sendo modernizada e que este processo será contínuo. “Como somos referência não podemos deixar de investir na aquisição de novos equipamentos, na implantação de novos serviços e manter o que já oferecemos com a eficiência que nos tornou singular”.

Enfatiza que nos últimos dois anos o Hospital da Mulher teve mais de 3 milhões de reais em investimentos com recursos próprios na aquisição de equipamentos e reformas, onde sua estrutura e mantida mensalmente com 25% Recursos de Produção SUS e 75% recursos próprio do município. No seu início, o hospital tinha apenas 24 leitos, que correspondem a pouco menos de 20% do cenário atual, que tem mais de 110 leitos, mais o leque de serviços que foi incorporado ao longo dos anos.

Ao longo dos anos ganhou Unidade de Terapia Neonatal, Berçário de Médio Risco e a Casa da Puérpera – onde as mães ficam hospedadas enquanto seus filhos se recuperam na UTI, e o Programa Mãe Canguru – o recém-nascido prematuro é “amarrado” ao corpo da mãe, que possibilita uma intensa troca de energia, detalhe que facilita a recuperação da criança.

No hospital também funciona um banco de leite humano que é referência para toda a região. Atende as necessidades dos recém nascidos que ficam internados e, em casos especiais, ao público externo. O estoque é mantido com doações de mulheres que deram a luz na unidade e outras que se tornam doadoras espontâneas.

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Patricia Tosta

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