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Hospital Albert Einstein pode gerir Hospital Metropolitano por meio de PPP

Em reunião em São Paulo; o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, se reuniu com dirigentes do Hospital Israelita Albert Einstein; para apresentar a modelagem da Parceria Público Privada (PPP) que será lançada pelo governo baiano ainda este ano; com o objetivo de gerir e ampliar o Hospital Metropolitano.

A unidade localizada no município de Lauro de Freitas possui 265 leitos; bem como 70 de UTI, e terá gestão licitada na Bolsa de Valores, com o objetivo de atrair hospitais de excelência para sua gestão.

De acordo com o secretário; “a relação da Secretaria da Saúde da Bahia com o Einstein vêm sendo construída ao longo dos dois últimos anos. “O hospital paulista tem prestado consultoria na área de gestão hospitalar a fim de aumentar a eficiência da rede estadual”.

Entidade de excelência

O Einstein é uma das cinco entidades de excelência que integram o Programa de Desenvolvimento de Apoio Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), responsável por projetos em parceria com o Ministério da Saúde e demais entes federados em prol de fortalecer e aprimorar o Sistema Único de Saúde (SUS). O programa é fundamentado na expertise dos hospitais de excelência e atua nas áreas de capacitação, incorporação de tecnologia, pesquisa e gestão em serviços de saúde.

Além disso, o perfil assistencial e da modelagem econômico-financeira da PPP do Hospital Metropolitano; houve apresentação dos investimentos já realizados e os que deverão ser empreendidos após a concessão. O encontro contou com a participação do CEO do hospital, Henrique Sutton Neves; bem como da Diretora de Consultoria, Anarita Buffé; e do Diretor-Superintendente do Instituto Israelita de Responsabilidade Social, Guilherme Schetinno.

Hospital Metropolitano

De acordo com a Sesab; entre obras e equipamentos, a unidade recebeu investimentos superiores a R$ 173 milhões e iniciará a operação no primeiro trimestre de 2021. Além disso, o hospital é de grande porte, com 27.900 metros quadrados de área construída e seis pavimentos. A unidade será referência para casos de urgência e emergência, trauma (particularmente o trauma raquimedular), acidente vascular cerebral (AVC), neurologia, medicina nuclear e contará com dez salas de cirurgia.

Ainda assim, um dos destaques do projeto é a área de alta complexidade Cardio e neurovascular, com Unidade de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral (UAVC), que atenderá pacientes na fase aguda, ofertando tratamento trombolítico e angioplastia. O hospital também implantará o programa de transplante de fígado e cirurgias bariátricas para pacientes diabéticos.

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