A partir do dia 28 de fevereiro, a população soteropolitana que utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS) através do Hospital 2 de Julho (H2J) pode ficar desassistida. Isso porque a Monte Tabor, empresa que administra a unidade, encerrou o contrato com a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS), alegando que os valores repassados pela pasta são insuficientes para cobrir os custos operacionais dos serviços prestados no hospital.
De acordo com informações do Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) a instituição foi procurada pela secretaria, no dia 8 de fevereiro e afirmou estar aberta para receber propostas de empresas interessadas em assumir a gestão do H2J. Ainda segundo o Cremeb, a SMS informou que caso não haja sinalização até o dia 27, o atendimento à saúde pública neste hospital ficará inativa até a regularização operacional.
Caso haja interrupção dos serviços públicos prestados pelo H2J, haverá o déficit de 70 leitos para o SUS nas especialidades de Clínica Médica e Cirúrgica, de média complexidade, gerando um ônus mensal de 1.400 diárias de internações hospitalares e 140 cirurgias.
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