Hospitais universitários e microcefalia

Foi firmada esta semana uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), vinculada ao Ministério da Educação, que vai permitir a criação de mais espaços destinados à formação de profissionais de saúde capazes de atuar nos agravos decorrentes do vírus Zika, da dengue e da Chikungunya – especialmente a microcefalia.

A previsão é que os Centros Colaboradores dos hospitais universitários permitam a capacitação de pelo menos 2 mil profissionais neste ano, e mais 3 mil em 2017 e em 2018.A Rede Ebserh reúne 39 hospitais em 23 estados e 34 municípios. No entanto, poderão também atuar como Centros Colaboradores os serviços de saúde públicos e privados e instituições de ensino, mediante adesão através de cadastro junto ao Ministério da Saúde.

Deverá ser realizado eletronicamente no sítio disponibilizado pelo Ministério da Saúde na Internet, o cadastramento como Centro Colaborador, onde também estarão as ofertas de capacitação de cada centro. Os serviços e instituições que aderirem como Centros Colaboradores deverão adotar os protocolos do Ministério da Saúde como referência nos processos de qualificação.

 A portaria para a criação de Centros para ajudar no enfrentamento aos casos de microcefalia tanto na iniciativa privada quanto na pública, está em vigor desde janeiro de 2016. A primeira unidade a aderir ao projeto foi o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), em Recife (PE), que assinou cooperação técnica com o Ministério da Saúde em fevereiro.  Mais informações estão disponibilizadas no site https://centroscolaboradores.saude.gov.br/

Redação Saúde no Ar*

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