Hormônios: altos e baixos na saúde da mulher

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Hormônios: altos e baixos na saúde da mulher

Os hormônios são substâncias produzidas pelo próprio organismo – glândulas endócrinas, neurônios ou órgãos – que atuam dentro das células, permitindo o transporte de informações entre elas ou até mesmo regulando determinadas funções corporais em todas as feses do ciclo da vida.

Sua circulação se dá por meio dos vasos sanguíneos, sendo possível realizar a dosagem dos mais variados hormônios para avaliar prováveis desarranjos no metabolismo. Vários tipos de hormônios são produzidos dentro do nosso sistema e cada um tem sua finalidade, sendo todos de extrema importância para o correto funcionamento do corpo humano.

Muitas pacientes com distúrbios hormonais acabam apresentando ciclos menstruais irregulares, seja pela amenorréia (ausência da menstruação) ou pelo sangramento uterino irregular (ciclos menstruais mais curtos ou mais espaçados, podendo ter alteração no fluxo menstrual).

Caso esses sintomas sejam identificados, é necessário procurar por um ginecologista o quanto antes. É necessário que a mulher esteja atenta aos sinais que seu corpo emite, pois são eles que indicarão possíveis problemas no organismo.

O nosso organismo produz mais de 60 tipos de hormônios, sendo que cada um tem uma função específica de fundamental importância para o corpo humano, no entanto, alguns devem ser destacados:

Testosterona:

Apesar de sempre ser relacionada ao sexo masculino, a testosterona é fundamental para a saúde sexual da mulher e também está presente em sua circulação sanguínea. No entanto, a quantidade desse hormônio é menor do que a encontrada no homem.

De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, 75% das mulheres com disfunção sexual apresentavam níveis baixos de testosterona.

Deficiência: diminuição na libido, desejo sexual hipoativo, perda de massa muscular, anemia, distúrbios do sono, fadiga ou aumento da gordura corporal.

Excesso: comportamento agressivo, acne, aumento da pilificação, perda de cabelo ou sinais de virilização (hipertrofia de clitóris e alteração na tonalidade da voz).

Melatonina:

É produzida pela glândula pineal (localizada no cérebro) e está muito correlacionada com a estabilidade do ciclo sono-vigília (regulação do sono), além de uma possível função de recuperação de células neurológicas nos casos de pacientes acometidas pela doença de Alzheimer. É chamada popularmente de “hormônio do sono”. Esse hormônio também está intimamente correlacionado com o adequado funcionamento do ciclo hormonal e da ovulação, sendo que estudos recentes demonstraram a presença de melatoninano fluido folicular ovariano.

Deficiência: distúrbio de ovulação, falência ovariana precoce (devido ao aumento de estresse oxidativo das células) e endometriose.

Excesso: desenvolvimento de tumores no sistema genital feminino.

Progesterona:

A progesterona está envolvida no ciclo menstrual, embriogênese (formação do embrião) e viabilidade da gestação. Entretanto, sua principal função está relacionada com o preparo endometrial (camada interna do útero) para o recebimento do embrião, estimulando também o preparo das mamas para a produção do leite.

Deficiência: infertilidade, irregularidade do ciclo menstrual e abortamento de repetição.

Excesso: sonolência, acne, humor depressivo, fadiga, dores articulares e alterações intestinais (constipação).

Estrogênio:

O estrogênio é o principal hormônio feminino e promove o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários da mulher, além de promover o crescimento uterino. Ele age também sobre o crescimento de outras células, aumentando o tamanho de músculos, mamas, glândulas e coxas.

Deficiência: osteoporose, suores noturnos, esquecimento, insônia e infertilidade.

Excesso: dor de cabeça, maior risco de episódios de trombose, náuseas e vômitos.

Cortisol:

Esse hormônio é produzido pelas glândulas supra-renais, sendo responsável por diversas funções do corpo, tais como ações anti-inflamatórias (especialmente no combate às alergias e alguns tipos de câncer), metabolismo da glicose e respostas imunes.

Deficiência: insônia, fadiga, falta de apetite e ansiedade.

Excesso: perda de cabelo, diminuição do tecido muscular, cicatrização lenta e insônia.

 

Redação Saúde no Ar*

Ana Paula Nobre

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