Assim, os trabalhadores em home office; mesmo com o privilégio de se resguardar do risco de contágio e garantir renda. Precisaram misturar a vida pessoal e profissional em jornadas extensas dentro de casa; contudo o modelo vem mostrando efeitos colaterais, especialmente sobre o estado emocional dos trabalhadores.
De acordo com o expediente, isso tem sido custoso para os trabalhadore, as “Jornadas fora de nexo, que chegam a ultrapassar dez horas, sem que se determine exatamente quando começa ou termina”.
Dessa forma, a psicanalista ressalta que, a exposição permanente ao conflitos entre o público e o privado afeta desde a alimentação até a libido; bem como o sono dos trabalhadores já era afetado antes da pandemia.
Além disso, trabalhadores relatam dificuldade para estabelecer a jornada; q maioria conta que se sente em permanente estado de alerta, como se trabalhasse durante todo o tempo em que está acordada.
Segundo pesquisa do Instituto de Psiquiatria da USP, trabalhar em casa aumentou a jornada em até 65%, e foram as mulheres que sofreram sobrecarga do home office. Pequisa revela que; as mulheres responderam por 40,5% de sintomas de depressão, 34,9% de ansiedade e 37,3% de estresse. “A mulher do home office faz jornada tripla”, diz Paparelli.
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