De acordo com a pesquisa do Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com Ministério da Saúde, a hipertensão foi alvo de profunda investigação da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada entre agosto 2013 e fevereiro de 2014. A pesquisa tem como objetivo servir de base para que o Ministério da Saúde possa traçar suas políticas públicas para os próximos anos.
Relatos da pesquisa mostram que 31,3 milhões – referentes a 21,4% – dos brasileiros com 18 anos ou mais de idade apresentaram um diagnóstico médico de hipertensão arterial. Na Bahia, 15,4 da população declarou ter diagnostico de hipertensão. Entre os homens foi diagnosticado uma média de 20% com hipertensão, já entre as mulheres 24%.
No Brasil, O caso apresentado entre as mulheres chegou a 24,2%, enquanto entre os homens 18,3%. Ainda de acordo com o estudo, esse número cresce também de acordo com a faixa etária, chegando a 2,8% no grupo de 18 a 29 anos, e até 55,0% no grupo com 75 anos ou mais. Dados ainda mostram a pesquisa por cor ou raça. Das pessoas pretas avaliadas, 24,2%, receberam diagnóstico de hipertensão arterial. Já as consideradas brancas chegaram a 22,1% e as pardas 20,0%.
Nível de escolaridade, também foram parâmetros para levantamento do estudo. A PNS revela que 31% das pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto afirmaram ter a doença. A proporção se reduz quanto maior a escolaridade – caindo para 16,7% entre os com ensino fundamental. No entanto, em relação às pessoas com superior completo o índice é de 18,2%.
Dados também afirmam que 69,7% das pessoas hipertensas receberam assistência médica durante 12 meses. Já as unidades básicas de saúde foram responsáveis por 45,9% dos atendimentos e os consultórios particulares ou/e clínicas privadas por 27,3%.