A fisioterapia, cada vez mais, ocupa espaços em várias áreas. Os ganhos, por exemplo, com os exercícios feitos dentro da água são inúmeros. Força muscular, aptidão física e amplitude de movimentos podem ser mantidos e melhorados. Equilíbrio e coordenação são aperfeiçoados. A atividade física nesse ambiente ainda promove a analgesia, graças ao calor.
Segundo o fisioterapeuta, Thiago Franco Freire, a fisioterapia na água é também chamada de hidroterapia ou fisioterapia aquática. Esse tipo de exercício utiliza a piscina terapêutica. “A água pode exercer resistência para certos exercícios e reduzir a força de gravidade, diminuindo o peso do corpo. Também reduz o impacto dos exercícios, proporcionando mais conforto”, esclarece.
Os exercícios terapêuticos devem evoluir com segurança, a resistência da água é utilizada para fortalecer os músculos e melhorar a estabilidade. O calor aumentará a circulação, reduzirá o espasmo muscular e ajudará a aliviar a dor. Freire, garante que os pacientes não precisam saber nadar.
No campo da Obstetrícia, a fisioterapeuta tem ocupado uma posição importante na equipe que assiste a gestante, pelo menos desde 1912, quando a fisioterapeuta Dra. Minnie Randell juntamente com o obstetra Dr. J. S. Fairbain desenvolveram o conceito de Obstetrícia Preventiva, no St. Thomas Hospital, em Londres. Nessa época, as mulheres permaneciam cerca de 3 semanas no leito em repouso absoluto e contínuo após o parto. Randell e Fairbain, então, criaram um programa de exercícios no leito, auxiliando a recuperação física no pós-parto e ensinando o repouso através do relaxamento, evitando assim a imobilização constante na cama. Apenas na década de 20, as atenções se voltaram para o período gestacional (Polden & Mantle, 1997; Souza, 1999).
O conceito de fisioterapia pré-natal surgiu sob a influência do trabalho da médica Kathleen Vaughan, que percebeu que as gestantes sedentárias tinham partos mais difíceis do que as barqueiras e as camponesas, as quais mantinham uma vida mais ativa durante a gravidez (Vaughan, 1951 apud Gardin & Artal, 1999; Gardin & Artal, 1999).
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