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HGRS faz campanha para descarte

Para informar e conscientizar os profissionais e estudantes da área de saúde que atuam no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), as coordenações do Centro de Material Esterilizado (CME) e do Bloco Cirúrgico, com apoio do Serviço Integrado de Atenção à Saúde do Trabalhador (Siast), se uniram e criaram o Movimento Ação Consciente. A campanha, que teve início nesta quinta-feira, 7, vai abranger todas as unidades da instituição e reforçará a importância do correto descarte de objetos perfurocortantes para a segurança de funcionários.

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De acordo com a coordenadora do Bloco Cirúrgico, Francine Paixão, a mobilização pretende, além de atualizar as equipes com relação ao uso e descarte de perfurocortantes, abordar os fluxos padrões em caso de acidentes: “todos serão orientados sobre como proceder se houver contato com materiais biológicos ou não biológicos. Vão saber qual o caminho o profissional deve percorrer, o que ele deve tomar e outras questões específicas. Nosso objetivo é que não aconteça nenhum descarte incorreto e, por consequência, nenhum tipo de acidente no Roberto Santos”.

A Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, indica que os resíduos do grupo E são constituídos por materiais perfurocortantes como objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas capazes de cortar ou perfurar. A exemplo de lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas, e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e similares.

Os materiais perfurocortantes, conforme a conduta padrão, devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em recipientes de paredes rígidas, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, resistentes ao processo de esterilização, com tampa, devidamente identificados com o símbolo internacional de risco biológico, acrescido da inscrição de ‘perfurocortante’ e os riscos adicionais, químico ou radiológico. Os resíduos perfurocortantes precisam ser tratados a partir de uma avaliação de risco prévia dos agentes de risco que possam conter.

Fonte: Sesab

Redação Saúde no Ar*

João Neto

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