Parceria entre a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto (SP) e o Instituto Butantan, em São Paulo (SP), iniciou o processo de seleção dos pacientes para o estudo clínico da terapia celular CAR-T Cell.
No mês de dezembro do último ano, o Ministério da Saúde liberou R$ 100 milhões para a pesquisa da técnica que usa as próprias células de defesa do paciente modificadas em laboratório para combater o câncer no sangue.
Segundo Rodrigo Calado, diretor-presidente do Hemocentro de Ribeirão Preto, a terapia desenvolvida na USP e no Hemocentro de Ribeirão Preto muda a perspectiva de vida de pessoas que lutam contra a leucemia linfoide aguda de células B e o linfoma não Hodgkin de células B.
O acompanhamento dos 81 selecionados ao longo de 12 meses acontecerá em cinco instituições de saúde: Hospital das Clínicas, Beneficência Portuguesa e Sírio Libanês, ambos em São Paulo (SP), Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Bem como o Hospital de Clínicas de Campinas (SP).
Os testes clínicos devem durar um ano, mas os pesquisadores estão esperançosos de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) possa registrar a nova terapia em 2025 para que seja disponibilizada aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
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