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Hemoba convoca doadores no carnaval

 

Para garantir o abastecimento de sangue também durante o Carnaval, a Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado da Bahia (Hemoba), vinculada à Secretaria da Saúde (Sesab), estará à disposição dos doadores em quase todos os dias da folia. A campanha da Hemoba neste ano tem como slogan ‘O Carnaval está em nossa veia’.

As 24 unidades hemoterápicas de coleta e processamento de sangue da rede da Hemoba, entre Hemocentros e Unidades de Coleta e Transfusão (UCT), funcionam na quinta (4), sexta (5), segunda (8) e terça-feira (9) de Carnaval. No sábado (6), apenas a unidade central, localizada na Avenida Vasco da Gama, em Salvador, estará aberta.

No domingo (7), a unidade central e as UCT ficam fechadas. Na Quarta-feira de Cinzas (10), a partir do meio-dia, o atendimento volta ao normal em todas as unidades espalhadas pelo estado. Para saber onde fica a unidade mais próxima, o doador pode acessar o site da Hemoba (http://www.saude.ba.gov.br/hemoba/).

Médica da diretoria de hemotrerapia da Hemoba, Daisy Gomes explica que basta seguir alguns critérios simples para ser doador. “É preciso ter mais de 50 quilos, ter entre 18 e 69 anos, não deve estar em jejum, mas deve-se evitar comidas gordurosas, como sarapatel e feijoada, porque alteram o resultado dos exames. Também não pode ter ficado gripado nos últimos sete dias anteriores à doação, além de não ter fumado ou consumido bebidas alcoólicas durante algum tempo”.

O diretor da Hemoba, Marinho Marques da Silva Neto, reitera que há um aumento da demanda de sangue durante as festas populares. Por esta razão, a instituição reforça a mobilização na capital e no interior. “A Hemoba atende a todo o estado da Bahia. Com isso, nossa necessidade é grande. Por outro lado, neste período, diminuem as doações porque as pessoas viajam, estão de férias. Também temos um aumento no número de inaptidão clínica [quando o sangue fica inadequado para ser doado]. Então, esta mobilização é muito necessário porque, com apenas uma doação, podemos salvar até quatro vidas”, explica Marinho Marques.

Fonte: Secom

Redação Saúde no Ar*

(A.P.N.)

 

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