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Hábito de fumar potencializa o surgimento precoce do Alzheimer

O Dia Munidial sem Tabaco, é comemorado nsta quarta-feira (31). O planeta se mobiliza para evitar que novas pessoas comecem a fumar e para ajudar os já viciados a parar. Certamente você já ouviu falar que o tabagismo aumenta as chances de uma pessoa fumante desenvolver o câncer de pulmão. O que pode ser novidade para muita gente é que a nicotina, presente no cigarro, também está associada à Doença de Alzheimer, problema que afeta 1,2 milhão de pessoas no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer.

“O tabaco consegue acelerar a atrofia cerebral, diminuir a circulação do sangue, desequilibrar a produção do oxigênio, causar infartos silenciosos e ainda provocar inflamação no órgão, dando maior abertura para o surgimento da doença de forma precoce”, explica o neurologista Thiago Junqueira.

De acordo com o médico, o Alzheimer é a enfermidade neurodegenerativa mais frequente, que leva à morte de neurônios, sendo a principal causa de demência em idosos. “Os sintomas iniciais são a perda de memória recente, quando o paciente passa a esquecer dos objetos e não se lembrar de coisas do dia a dia durante as conversas.

Com o avançar da doença, outros problemas vão surgindo, como dificuldade para encontrar palavras, para se recordar de datas e de lugares e, posteriormente, o raciocínio e a memória são afetados, em longo prazo, como o reconhecimento de familiares”, detalha o neurologista.

O Alzheimer costuma se manifestar principalmente em idosos, depois dos 70 anos, mas também pode se desenvolver na fase adulta, aos 30 ou 40 anos, caso tenha histórico familiar positivo da doença. Além desses aspectos de ocorrência, é importante destacar outros fatores de risco: traumatismo craniano intenso ou recorrente, hipertensão arterial, AVC, obesidade, colesterol elevado, doenças cardíacas, diabetes e obesidade. Tudo isso, se atrelado ao tabagismo, ajuda a potencializar o Alzheimer.

Prevenção– Adotar hábitos saudáveis de vida é o primeiro passo para evitar o surgimento da maioria das doenças ou retardar o seu início. “Em relação ao Alzheimer, o paciente precisa manter o peso adequado e a circunferência abdominal (80 cm mulheres e 90 cm homens), evitar o fumo e o excesso de álcool, exercitar mente e corpo, ter um sono de alta qualidade sem interrupções e ruídos, como também assumir bons hábitos alimentares”, detalha Thiago Junqueira.

O neurologista ainda afirma que a alimentação mediterrânea é uma verdadeira aliada no combate à doença. “É uma dieta que se evita a carne vermelha e os açúcares, priorizando frutas e vegetais, grãos integrais, peixes e mariscos, nozes, azeite de oliva e outras gorduras saudáveis”, conclui.

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