Registrando 139 focos de gripe aviária, o Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou por 180 dias a declaração de emergência zoossanitária, em todo o território nacional. A medida, publicada no Diário Oficial da União, permite a adoção de políticas preventivas para evitar a contaminação de aves comerciais pela doença pelo vírus da influenza aviária H5N1.
A primeira declaração de emergência zoossanitária ocorreu no dia 22 de maio, uma semana após a primeira detecção de ave silvestre migratória contaminada. Em 6 meses o país já registrou 139 focos, apenas três em aves de subsistência nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Conforme o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), como não há casos em aves comerciais, o Brasil mantém o status de país livre da H5N1.
O Brasil responde por 35% do mercado global de carne de frango e é o maior exportador do mundo. Dessa forma, o H5N1 representa um risco principalmente ao comércio internacional de produtos avícolas, e também é uma ameaça à saúde humana, já que ocasionalmente pode afetar mamíferos como gatos, cães, cavalos, suínos e também humanos.
Foto: Agência Brasil