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Gravidez psicológica: Problemas emocionais e pressão social

A maternidade é um desejo de muitas mulheres, seja na forma tradicional, de maneira independente ou através de uma adoção. Dados do Instituto de Pesquisa Data Popular revelam que, atualmente, no Brasil, existem quase 70 milhões de mães no país, enquanto 14% não querem ter filho. Com o instinto materno se sobrepondo, muitas vezes a vontade de ser mãe é tão grande, que ocorre a chamada gravidez psicológica.

A pseudogestação ou pseudociese é caracterizada como um problema emocional que afeta o organismo da mulher, fazendo com que elas reproduzam os mesmos sintomas de uma gravidez real.

Segundo a psicóloga Charbel Libório, há casos em que mulheres já possuem casos de vulnerabilidade. “O ambiente de identificação e crescimento da mulher influencia no sofrimento psicológico durante a gestação e pós-parto.”

A família é fundamental na recuperação da sanidade dessas mulheres. “Os parentes precisam criar uma rede de apoio e encarar a gravidez psicológica, por exemplo, como uma situação séria e que precisa de acompanhamento com um especialista.”

O desejo de querer ter um filho e haver infertilidade também é um fator influenciável e que gera crises. Em casos de depressão pós-parto. “Existem relatos de pessoas que durante o momento de delírio, ouve “vozes” que mandam ela se livrar da criança”, afirma a especialista.

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A assistência na rede pública baiana é uma realidade. O Caps, as unidades básicas e UPAS, podem ser acionadas, nessas situações. Charbel comentou que a dica é procurar apoio de um profissional no momento do planejamento da gravidez, se tiver medo de engravidar ou em tentativas mal sucedidas. “Assim, as inseguranças e dúvidas quanto ao papel de mãe serão trabalhadas durante o processo psicoterapêutico”, conclui.

A psicóloga ainda reforçou que se tiver por perto mulheres que choram muito e demonstram pensamentos ruins sobre a criança, o quadro de ansiedade. A ajuda médica deve ser priorizada.

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