Diversas regiões do país, retomaram as aulas presenciais de forma hibrida. Por conta da grande evasão escolar causada pela pandemia do novo coronavírus; municípios se viram forçados a recriar estratégias para permanência dos alunos nas instituições de ensino.
Assim, escolas como Campestre do Maranhão para garantir que o maior número possível de alunos compareça, tem investido em incentivos financeiros vinculados à frequência nas aulas; bem como reforço na alimentação e até bolsa para pais e responsáveis desempregados.
Na pandemia, o abandono do ensino tem sido uma das maiores preocupações de especialistas em educação. De acordo com o relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), somente no primeiro ano da pandemia, mais de 172 mil alunos, entre 6 e 17 anos, abandonaram ou deixaram de frequentar a escola no Brasil.
De acordo com Ezequiel Oliveira, fundador do Saúde no Ar e Projeto Integração Verde; “A escola deve ser uma vitrine para o desenvolvimento integral do ser, assim evita a evasão escolar e torna se objeto de desejo”.
Além disso, a pandemia causou desestimulo nos estudantes que forçou estudantes a terem que trabalhar. Dessa forma, prefeituras e estado tentam buscar formas de apoio as famílias e estudantes. Na Bahia, o governo paga R$ 150 de Bolsa Presença, um programa de apoio financeiro a famílias em situação de vulnerabilidade cuja exigência é a presença dos alunos em sala. O governo baiano também decidiu reforçar o cardápio escolar, com o acréscimo de uma refeição nas escolas. Os estudantes ainda contam com crédito do programa Vale-Alimentação (PVAE). A iniciativa, que chega na sétima parcela, no valor de R$ 55 por aluno, faz parte das ações de assistência estudantil desenvolvidas no âmbito do Programa Estado Solidário; com o objetivo de garantir a segurança alimentar dos estudantes e de suas famílias. O investimento com o Vale-Alimentação, até o momento, já soma R$ 316 milhões de recurso próprio do Estado.
No estado de São Paulo há a Bolsa do Povo Educação, que selecionará 20 mil pais de alunos para apoiarem as escolas, com uma bolsa de R$ 500 durante seis meses. O programa também lança um aplicativo com a rotina escolar dos jovens, além de cursos, novidades da rede e informações sobre as medidas sanitárias adotadas.