Na última terça-feira (25), o Ministério da Saúde anunciou a reintegração da educação sexual e a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis ao programa Saúde na Escola. Programa criado em 2007.
Os temas tiveram exclusão durante a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Com a retomada, o Ministério destinou R$ 90,3 milhões para os municípios que aderiram ao Programa Saúde na Escola, com 99% das cidades do país habilitadas a receberem os recursos. O objetivo do governo é alcançar 25 milhões de estudantes.
Além disso, as prefeituras poderão receber um acréscimo de R$ 1 mil para cada grupo de até 800 estudantes de escolas e creches públicas ou conveniadas que tenham alunos em medida socioeducativa. Escolas com pelo menos 50% de alunos cadastrados no Bolsa Família também receberam o benefício.
Segundo o ministério, além da saúde sexual, o programa abordará temas como prevenção de violência e acidentes, saúde mental. Bem como, promoção de uma cultura de paz e direitos humanos.