O governo tem até sexta-feira para divulgar como o corte, anunciado na semana passada, será dividido entre os ministérios. Até lá, a disputa será política entre os comandantes das pastas.
Apenas os ministérios da Saúde será poupado do corte de R$ 30 bilhões do Orçamento definido pelo Ministério da Economia. Nos anos anteriores, bloqueios no Orçamento provocaram falta de recursos para expedição de passaportes, patrulha de rodovias, compra de medicamentos, entre outros exemplos.
Mesmo em saúde e educação, o governo só deixará livre do bloqueio o porcentuais obrigatórios de gastos determinados pela Constituição. Proposta da equipe econômica é fazer um bloqueio de 21% nos gastos dos demais ministérios
Em termos percentuais, o maior bloqueio aconteceu no Ministério de Minas e Energia (79,5% do total), seguido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (41,97%), Infraestrutura (39,46%), Defesa (38,61%), Turismo (37,12%), Desenvolvimento Regional (32,37%). Os menores contingenciamentos foram nas áreas de Saúde (2,98%), na Controladoria-Geral da União (13,63%) e no Ministério das Relações Exteriores (19,97%)