O governo federal extinguirá 27,5 mil cargos e vedou concursos para 68 profissões em universidades e instituições federais de ensino. Os postos extintos incluem atividades consideradas obsoletas – por exemplo datilógrafo, telefonista e linotipista – mas também outras atuais – como enfermeiro, auxiliar de enfermagem, técnico em saneamento – além de motoristas de órgãos específicos, como o Ibama.
Segundo o governo, nenhum servidor que ocupe esses cargos atualmente será demitido. Do total de cargos que serão extintos, 14.227 já estão desocupados e serão suprimidos imediatamente. Outros 13.384 cargos estão ocupados e a extinção ocorrerá quando o servidor se aposentar. “É importante deixar claro que o servidor que ocupa um cargo “em extinção” não é afetado, nada muda para a pessoa”, explica secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart.
Além disso, o texto proíbe a realização de concurso público para uma série de cargos de instituições de ensino vinculadas ao Ministério da Educação (MEC). O Ministério da Economia informou, nesta segunda-feira, que o objetivo é “organizar sua estrutura de carreiras”.
A maior parte das reduções (80%) será no Ministério da Saúde, onde 22.476 cargos serão eliminados.
Fonte: Estadão