O governo deve retomar proposta que muda os critérios de definição da morte cerebral. A medida visa acelerar o sistema de captação de órgãos para transplante. O Conselho Federal de Medicina (CFM) já tem uma proposta para as modificações há dois anos. O projeto manterá a necessidade de assinatura do laudo por dois médicos, dispensando a exigência de que um deles seja neurologista, o que facilitará o processo, uma vez que o primeiro passo para que o paciente possa se tornar doador – mesmo que a família concorde- é que a constatação da morte seja feita por um neurologista.
Outra modificação prevista é a redução do intervalo de testes para constatar a morte, de seis para uma hora. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que o texto do projeto já foi enviado à Casa Civil.