O governo federal lançou uma cartilha para os país a monitorarem os filhos quando eles acessam a internet. A cartilha tem por objetivo orientar os pais, alertando sobre os perigos que as cianças e adolescentes correm no acesso a internet.
Diz a cartilha:
“Todo pai, mãe ou responsável legal, possivelmente, orienta seus filhos, sejam eles crianças ou adolescentes, para não dialogarem com estranhos, olhar para os dois lados ao atravessar a rua e, até mesmo, não aceitar doces de pessoas desconhecidas. Nesse sentido, é preciso que a família alerte seus filhos sobre os perigos presentes na Internet. E a melhor prevenção é a informação, pois ao conhecerem os reais riscos e ameaças, as crianças e os adolescentes poderão se prevenir. Nesse processo de conhecimento acreditamos que o papel da família é fundamental. Assim, esse guia procura orientar pais e responsáveis para promover o uso da Internet de maneira segura e responsável, fazendo com que as crianças e adolescentes aproveitem ainda mais todas as oportunidades que ela tem a oferecer, como um ambiente de pesquisas em todas as matérias ou disciplinas, um espaço de entretenimento.”
“No Brasil, a relação de crianças e adolescentes com a Internet é abalizada pela fácil conexão e pela mobilidade no acesso às redes de comunicação, principalmente por meio do uso do celular e smartphones. Ao mesmo tempo que a Internet proporciona diferentes possibilidades para o intercâmbio entre as pessoas, ela pode provocar o acesso de crianças e adolescentes – quando não orientados – aos conteúdos inadequados e às pessoas dispostas a causar inúmeros riscos e danos. A pesquisa sobre o uso da Internet por crianças e adolescentes no país, a TIC KidsOnline Brasil¹, que considerou crianças e adolescentes de 9 a 17 anos, revelou que 86% eram usuários da Internet e que 93% deles utilizavam o telefone celular para acessar a Internet. A TIC KidsOnline Brasil também evidenciou o aumento na realização de atividades multimídia por crianças e adolescentes. Em 2018, 83% da população investigada reportaram ter assistido a vídeos, programas, filmes ou séries online. Pela primeira vez na série histórica do estudo, essas atividades passaram a ser as mais frequentes entre as crianças e os adolescentes, superando pesquisas na Internet para trabalhos escolares (74%) e o envio de mensagens instantâneas (77%).”
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