o Ministério da Saúde analisa disponibilizar o medicamento fumerato de dimetila como primeira opção de tratamento da doença EMRR, no Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento mostrou ser eficaz e seguro, além de apresentar benefícios comparados aos demais tratamentos. Pacientes, profissionais de saúde, especialistas e demais interessados têm até o dia 26 de novembro para contribuir com a consulta pública que avalia a medida.
No Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da esclerose múltipla de 2018, o fumarato de dimetila está recomendado, no SUS, como segunda opção de tratamento, sendo indicado para os casos que não apresentam a melhor resposta possível ou que apresentam falha a qualquer medicamento da primeira linha de tratamento, e também nos casos de falta de adesão, intolerância ou reações adversas a qualquer das opções de primeira linha. Contudo, estudos comprovaram segurança, benefício e custo-benefício do medicamento, para tratamento, também, como primeira linha.
A esclerose múltipla afeta principalmente o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). A doença é classificada em três formas principais, sendo a remitente-recorrente (EMRR) responsável por 85% dos casos.
A doença ataca as células do próprio corpo, afetando principalmente o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Esta doença atinge adultos na faixa de 18 a 55 anos de idade, sendo mais comum em mulheres e pessoas brancas, levando a importantes consequências físicas e cognitivas, como dor, problemas com a visão, de equilíbrio e perda de força.