Na última terça-feira (04) o governo federal informou que vai a criar mais três mil vagas de residência médica, sendo a maioria oferecidas a estudantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Desse total, 75% das bolsas serão destinadas à formação de especialistas em medicina geral de família e de comunidade
O anúncio foi feito durante cerimônia de comemoração de dois anos do Programa Mais Médicos, no Palácio do Planalto. As bolsas serão financiadas pelos ministérios da Saúde e da Educação.
A meta do governo é criar, até 2018, 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência para formação de médicos em áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com o anúncio de hoje, o programa chega a 62% da meta de novas vagas de residência.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, faou sobre a importância do Programa: “Ao longo de 27 anos do SUS, o atendimento estava comprometido pois não tínhamos médicos para o atendimento básico. Hoje temos o direito à atenção básica garantido a todos os brasileiros e brasileiras”, disse. “É um programa que veio para mudar a qualidade [do atendimento] e o acesso da população brasileira à saúde”, acrescentou.
Na mesma cerimônia foi anunciada a contratação de 880 professores para lecionar nas universidades federais que abriram novas vagas nos cursos de medicina ou criaram faculdades na área, após a criação do programa.
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, destacou que sobre os critérios para abertura dos cursos de medicina no país são rigorosos e lembrou que os estudantes deverão cursar pelo menos 30% da parte prática do curso, na área de atenção básica e serviços de urgência e emergência do SUS.