De acordo com a Secretária Estadual de Saúde de Goiás, ao menos 14 municípios do estado, registram surtos da síndrome mão-pé-boca, que afeta principalmente crianças menores de cinco anos, em creches e escolas. Há pelo menos 56 surtos, com um total de 646 casos suspeitos.
Os sintomas incluem febre, feridas na boca e erupções na pele, comumente encontrada nas mãos e nos pés. As crianças geralmente apresentam febre e outros sintomas semelhantes aos da gripe entre 3 e 5 dias após contrair o vírus. Os sintomas podem incluir: febre, perda de apetite, dor de garganta e indisposição.
Além disso, podem aparecer ainda feridas dolorosas na boca. As lesões começam como pequenas manchas vermelhas, geralmente na língua e no interior da boca, que formam bolhas. Os indicativos de que as feridas apresentam dor incluem rejeitar comida ou bebida, babar ou preferir beber apenas líquidos frios.
A doença também pode causar erupção cutânea, atingindo as palmas das mãos e solas dos pés, além de locais como nádegas, pernas e braços. Geralmente, não causa coceira e se parece com manchas vermelhas planas ou ligeiramente elevadas, às vezes com bolhas que têm uma área de vermelhidão na base.
Prevenção e tratamento
A doença mão-pé-boca é altamente contagiosa. Os vírus que causam a doença pode ter transmissão por contato com secreções das vias respiratórias, das feridas das mãos ou dos pés e pelo contato com fezes de pacientes infectados.
A prevenção inclui o hábito de lavar as mãos com frequência com água e sabão ou uso de álcool em gel. Para reduzir os riscos, não toque nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
Não há tratamento médico específico para a doença. As medidas terapêuticas buscam aliviar os sintomas e prevenir a desidratação.