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Glifosato nas lavouras do Brasil

Desembargador Kassio Marques do Tribunal de Justiça Federal da 1ª Região (TRF1) derrubou a limiar que suspendia o uso do herbicida a base de glifosato que é usado a décadas no Brasil para o controle de ervas daninhas em produções agrícolas a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). A suspensão do produto havia sido decretada no final de agosto.

Entidades que são contra ao uso suspeitam, mesmo sem estudos conclusivos, que o produto pode ser cancerígeno enquanto as favoráveis ao uso afirmam que a proibição seria um desastre para a agricultura. No recurso usado pela AGU contra o limiar eles destacaram o grave risco de lesão à ordem econômica.

No inicio de agosto a companhia Monsanto, referencia na indústria química e de agronegócio, foi condenada a pagar US$288 milhões a um homem com câncer. O júri considerou que a empresa sabia que os herbicidas fornecidos por ela eram perigosos e não alertou aos consumidores. A Monsanto nega que a substância seja prejudicial.

A reavaliação do glifosato no Brasil começou em 2008 e no ano de 2013 a Fiocruz conclui que não existiam evidencias suficientes que comprovassem a carcinogenicidade do produto, porém nesse mesmo ano a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) publicou um documento que apontava o glifosato como um possível produto cancerígeno. A Autoridade Europeia para Segurança dos Alimentos (EFSA) revisou a analise e concluiu, mais uma vez, que não existiam indícios suficientes para tal afirmação.

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Foto – Internet

Fontes: Monsantos, ANVISA, AGB

Redação Saúde no Ar (AN)

 

 

 

 

 

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