A garota paulista Victória Emanuelle, de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, nasceu com um problema cardíaco congênito raro, conhecido como anomalia de Ebstein. A doença foi detectada quando elas tinha cinco meses de idade, mas só aos 12, idade máxima recomendada, ela foi operada, mas a situação em vez de melhorar, piorou.”Eu me cansava com pequenas coisas, não conseguia pentear o cabelo, nem tomar banho, e sentia falta de ar”, conta.
Com a ajuda de uma médica de sua cidade, ela conseguiu a indicação para um cirurgião da Beneficência Portuguesa de São Paulo , onde ficou internada por quatro meses sendo operada no último dia 24 de setembro. Embora a operação tenha sido bem sucedida, devido ao desgaste acumulado ao longo do tempo, seu coração entrou em falência. Os médicos, então transplantaram um outro coração colocado ao lado do antigo, até que o antigo coração se recupere para que o transplantado possa ser retirado.
Após ficar um mês na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), Victória foi transferida para um quarto onde ficou três meses. Devido à sua juventude a recuperação, tanto motora quanto cardíaca, foi rápida.
A mãe, Tatiana Fernanda Silva, esteve o tempo todo ao lado da filha, exceto na UTI pois não era permitido. Porém, os médicos logo concluíram que a presença da mãe seria boa para a recuperação da paciente e permitiram que elas ficassem juntas na UTI.
Para Tatiana, o médico responsável pela cirurgia, Dr. José Pedro da Silva, é um “herói”. “Antes da primeira consulta já havíamos pesquisado sobre ele, que é considerado uma referência na área de cardiopatia congênita. A técnica realizada em crianças com a Anomalia de Ebstein foi criada por ele”, explica. “Nós éramos totalmente leigos e, não sabíamos da gravidade do problema, mas mesmo assim ele aceitou pegar o caso
Tatiana elogia a equipe que atendeu Victória , hoje com 14 anos, pois ela “lutou pela vida da minha filha desde o início. Nós praticamente moramos lá dentro por quatro meses.O lugar se transformou na nossa segunda casa”, diz.
O caso de Victória é um entre muitos outros que envolvem patologias cardíacas complexas que diariamente encontram solução no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Há 156 anos a instituição, maior hospital privado da América Latina, dedica 50% dos seus leitos para o atendimento filantrópico, fazendo quase 1 milhão de atendimentos por ano, seguindo o modelo filantrópico e se tornou referência no atendimento médico em mais de 50 especialidades, entre as quais se destacam a cardiologia, a neurologia e a oncologia.
*Redação Portal Saúde no Ar
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