Golpistas usavam o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) de farmácias fantasmas, , roubar recursos do programa nacional Farmácia Popular. Cada documento custava cerca de R$ 100 mil,
Com a fraude , R$ 362 milhões de vendas de medicamentos foram contabilizadas sem comprovação das notas fiscais, contribuindo com um prejuízo bilionário dos cofres públicos.
A Controladoria Geral da União (CGU) registrou, entre 2015 e 2020, um rombo de R$ 2,5 bilhões, valor que totaliza 17% do investimento total do programa, que disponibiliza medicamentos gratuitos ou com desconto.
No Tribunal de Contas da União, foram abertos 302 processos nos últimos cinco anos que condenaram farmácias a devolver R$ 107 milhões desviados. Minas Gerais tem a maioria, com 59 casos, seguida por Goiás, com 44, e Paraná, com 43.