Os consórcios públicos de saúde é uma opção para financiar os serviços de saúde sobretudo no municípios menores, e simultaneamente, suprir a demanda por exames e consultas com diversos especialistas . Esta proposta foi apresentada nesta segunda-feira (31) pelo secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, e seu chefe de gabinete, Fernando Daltro, a mais de 260 secretários municipais de saúde durante um congresso do setor, em Ilhéus.
“A bandeira da gestão é a regionalização e o fortalecimento dos municípios”, afirmou Fábio Vilas-Boas. Segundo Villas- Boas, o governo do estado será um co-financiador do serviço, incentivando a formação dos consórcios para a expansão dos serviços de saúde, principalmente no interior baiano. O estado financiará 40% dos custos mensais e os municípios pactuados ficarão responsáveis pelos 60% restantes. Serão investidos cerca de R$12 milhões na construção de policlínicas, que ficarão sob a gestão dos consórcios e do estado.
O presidente do Cosems, Raul Molina, ressaltou que os gestores “vêem com bons olhos que o Estado financie 40% do custeio dos consórcios”, mas o gestor alerta que é necessário um entendimento em torno do valor pago pelos municipios para a realização de consultas e exames especializados por conta da pactuação e a defasagem que poderá ocorrer ao longo do tempo.
JR
SESAB