Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (17) o primeiro caso do vírus de chikungunya adquirido dentro dos Estados Unidos, detectado em uma pessoa na Flórida.
Segundo os CDC, trata-se de um homem que não viajou ao exterior recentemente, por isso a agência federal já investiga como o paciente foi contagiado, e acompanha de perto a possível aparição de novos casos na região.
"A chegada do primeiro caso do vírus de chikungunya, primeiro, na América tropical e, agora, nos Estados Unidos, enfatiza o risco que este e outros patógenos exóticos representam", declarou hoje Roger Nasci, chefe do Departamento de Doenças Arbovírus dos CDC.
O vírus, que é pouco conhecido nos Estados Unidos, há sete meses afeta várias ilhas do Caribe e, mais recentemente, casos foram registrados em vários estados e territórios dos Estados Unidos, embora, até agora, todos tenham sido em pessoas que viajaram para alguma das regiões afetadas.
O vírus, que provoca sintomas parecidos aos da dengue e é transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, é comum na África, Ásia e algumas ilhas do Pacífico.
De acordo com dados dos CDC, 243 casos foram registrados em 31 estados e territórios dos Estados Unidos entre pessoas que viajaram ao exterior durante este ano.
O vírus chikungunya não tem vacina e provoca febre, fadiga, dor de cabeça e nas articulações, náuseas e erupções cutâneas, sintomas que geralmente aparecem entre o terceiro e o sétimo dia depois da picada e podem se estender por até três semanas, mas raramente é fatal.
Fonte: G1