Acreditamos que a cura de doenças depende da cura física e da cura da alma. Saúde e espiritualidade andam juntas. O Portal Saúde no Ar, parabeniza o físico e astrônomo brasileiro, Marcelo Gleiser.
O Marcelo Gleiser, físico e astrônomo brasileiro é o vencedor do Prêmio Templeton 2019. É um dos maiores prêmios científicos do mundo, inclusive supera o valor pago pelo prêmio Nobel. Marcelo vai receber, R$ 5 milhões e meio de dólares. O premio já foi concedido a Madre Teresa e ao Dalai Lama.
Marcelo afirma que a ciência não mata Deus e que o ateísmo é inconsistência como método científico. Após ganhar o prêmio, Marcelo fez um vídeo e afirmou:
“A compreensão e a exploração científica não é apenas sobre a parte material do mundo. Minha missão é trazer para a ciência e para os interessados na ciência esse apego ao mistério. Fazer o público entender que ciência é apenas mais uma maneira de entendermos quem somos”, disse Marcelo Gleiser no vídeo que anuncia o prêmio.
Agnóstico, seu trabalho se destaca por demonstrar que ciência e religião não são inimigas.
“O ateísmo é inconsistente com o método científico”, afirmou Gleiser à AFP na segunda-feira no Dartmouth College da Universidade de New Hampshire, onde é professor desde 1991. “Devemos ter a humildade para aceitar que estamos cercados de mistério”.
Sobre a teoria religiosa de criação da Terra em sete dias, Gleiser diz que não há inimigos. “Eles consideram a ciência como o inimigo, porque têm um modo muito antiquado de pensar sobre ciência e religião, no qual todos os cientistas tentam matar Deus”, disse.
“A ciência não mata Deus”, completa.
“[Ele é] Um dos principais proponentes da visão que ciência, filosofia e espiritualidade são expressões complementares que a humanidade precisa para abraçar o mistério e explorar o desconhecido”, diz Heather Templeton Dill, presidente da fundação John Templeton.
Os métodos de curas tem ligações com a forma de pensar e a espiritualidade e crenças do enfermo.
Jorge Roriz ( com informações do G1 e do JN).