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Fiocruz realiza estudo de progressão da covid-19 em humanos

De acordo com informações da  Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); a fundação iniciou estudo para descrever a progressão da covid-19 em humanos; o estudo ira acompanhar a progressão do vírus desde o começo da infecção até o desfecho. O chamado Rebracovid  terá condução de oito municípios e contará com a participação de 5 mil voluntários. Dessa forma; além da Fiocruz, o estudo envolve outras 13 instituições de pesquisa e saúde.

Além disso, os participantes passarão por avaliação clínica e laboratorial minuciosa;  incluindo a testagem para infecções por vírus respiratórios e outras condições consideradas relevantes à pesquisa. Ainda assim; aqueles com diagnóstico confirmado da covid-19 serão acompanhados por até um ano.

Segundo a Fiocruz; a pesquisa irá realizar análises laboratoriais sofisticadas para melhor entender a resposta imune e inflamatória do corpo humano à covid-19; bem como buscar testes que possam predizer o risco de um indivíduo evoluir para a forma grave ou não.

Além disso; o estudo vai ainda acompanhar o período de pós-infecção para avaliar possíveis sequelas da doença. Contudo; a intenção é que conhecendo os diferentes cenários nos quais a infecção ocorre e as características que podem impactar o desenvolvimento da doença; dessa forma possa reduzir o impacto da covid-19 na saúde pública e na economia.

Banco para pesquisas

Os materiais biológicos coletados dos voluntários e das pessoas com as quais tiverem contato, por meio dos exames e testes, terão armazenamento para que possam ter utilidade em pesquisas. Todas as informações clínicas estarão associadas às amostras, auxiliando na interpretação dos dados.

A coleta servirá também para avaliar o desempenho do teste rápido TR DPP® Covid-19 IGM/IGG, desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). Os resultados terão comparação com os testes de resultados moleculares (RT-PCR), bem como a outros testes sorológicos não rápidos. Dessa forma;  de acordo com a Fiocruz, será possível constituir um biorrepositório de amostras, caracterizadas clinicamente, que possam ser compartilhadas para a avaliação de testes diagnósticos.

 

Campanha Vidas Importam

Veja também: Fiocruz espera começar imunização de covid-19 no primeiro trimestre de 2021
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