Estão sendo investigados por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) dois casos suspeitos do mal de vaca louca em moradores da Baixada Fluminense.
Os dois pacientes foram internados no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), localizado em Manguinhos, na zona norte do Rio. Um dos pacientes reside em Duque de Caxias e o outro em Belford Roxo. O paciente morador de Duque de Caxias apresentou sintomas de demência e ataxia.
Chamada de o mal da vaca louca, a doença ficou conhecida entre os anos 80 e 90, após um surto no Reino Unido, época em que várias cabeças de gado acabaram abatidas.
Trata-se de uma doença cerebral, degenerativa e fatal, que afeta o gado e pode infectar humanos que consumirem a carne contaminada.
Em setembro deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou registros da doença em animais de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e em Nova Canaã do Norte, no Mato Grosso.
Na ocasião, o órgão afirmou que foram casos isolados e que a carne não chegou a ser comercializada. Sendo assim, não ofereceram risco à saúde pública. A doença afeta o cérebro de forma degenerativa.
JR