Castelo Mourisco, sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realizou denúncia ao Ministério da Saúde, informando que remédios contra a malária que deveriam estar sendo usados no povo yanomami estariam sendo desviados para garimpeiros que atuam ilegalmente no território indígena.
“No dia 18 de janeiro, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) enviou um ofício à Coordenação Geral de Assistência Farmacêutica e Medicamentos Estratégicos, da Secretaria de Ciências, Tecnologias e Insumos Estratégicos (MS), para notificar o órgão a respeito de informações sobre a comercialização ilegal de um lote de medicamento (artesunato + mefloquina) produzido pelo instituto para o tratamento de malária. O medicamento em questão estaria sendo vendido por garimpeiro em localidade próxima ao território indígena yanomami”, informou a Fiocruz em nota.
De acordo a fundação, o lote foi integralmente entregue ao Centro de Distribuição e Logística do MS. A notificação por meio de ofício ocorreu como parte do protocolo interno, a fim de que o órgão esteja ciente e possa tomar as medidas que julgar cabíveis frente às informações compartilhadas.
A Fiocruz, recebeu as informações a partir denúncia. Questionado, o Ministério da Saúde informou que irá investigar junto aos órgãos competentes.
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