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Filho do indigenista assassinado, Bruno Pereira, tem câncer agressivo

A antropóloga e diretora do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Beatriz Matos, lançou esta semana uma campanha para arrecadar recursos em prol do tratamento de Pedro, de cinco anos, filho dela com o indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022.

o filho de Bruno foi diagnosticado com neuroblastoma. É o terceiro tipo de câncer mais comum em crianças.

O assassinato de Bruno, comoveu o mundo e indignou o país. Ele  dedicou a vida à Amazônia. Denunciou o garimpo ilegal e a pesca predatória. Combateu o desmatamento e a grilagem de terras. Enfrentou os invasores das áreas protegidas. Lutou pelos povos indígenas. Defendeu a floresta, o nosso futuro, o futuro dos nossos filhos.

Quem deseja ajudar o filho de Bruno, clica neste link, site da vaquinha.

Os sintomas do neuroblastoma:

O aumento do volume abdominal é um dos possíveis sintomas do neuroblastoma. Por isso, segundo especialistas, o tumor pode ser descoberto a partir da queixa de uma criança com dor na barriga ou até com incômodo no tórax. É mais comum, para os pesquisadores, que o problema ocorra até os cinco anos de idade, incluindo os recém-nascidos.

Tratamento do neuroblastoma,

Os pesquisadores explicam que o tratamento varia de acordo com o risco apresentado para cada paciente. “Para aqueles pacientes de baixo risco ou intermediário, basicamente são necessárias cirurgia e algumas vezes com associação de quimioterapia. Para aqueles pacientes de alto risco, para a gente garantir uma melhora, busca-se um um tratamento mais intensivo”, afirma Arissa Ikeda. Nesses casos, pode haver necessidade da cirurgia para retirada do tumor e quimioterapia e até radioterapia para evitar que o problema reapareça.

A médica, Arissa Ikeda, que é oncologista pediátrica do Instituto Nacional do Câncer (Inca), chama a atenção para o fato de que o tratamento tem envolvido também a utilização de transplante de medula óssea (com células provenientes do próprio paciente). Essas indicações são oferecidas no sistema público de saúde. No entanto, há procedimentos de imunoterapia que são pagos (de alto custo, inclusive, que pode ir além de R$ 1 milhão).

 

 

 

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