Ficar em pé no lugar de sentar pode contribuir para nos manter em boa saúde cardiológica, isso segundo um estudo publicado nesta sexta-feira (31/07), na revista da Sociedade Europeia de Cardiologia, o European Heart Journal.
“Inúmeros estudos mostraram que a atividade física reduz a mortalidade total, os acidentes e a mortalidade cardiovasculares, o diabetes tipo 2 (o mais frequente), a obesidade e diversos tipos de câncer”, relembrou o professor Francisco Lopez-Jimenez da Mayo Clinic (Minnesota, Estados Unidos) em um comentário acompanhando o artigo.
Segundo a publicação revista da Sociedade Europeia de Cardiologia, o European Heart Journal, a posição de pé permite melhorar os níveis sanguíneos de colesterol, gorduras e açúcares, marcadores biológicos de riscos cardiovasculares.
A ideia tem controvérsias. Passar horas em pé pode causar problemas nas pernas e na coluna, alerta o diretor regional da ABRC (Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna), Giuliano Martins. Tudo vai depender do tempo em que a pessoa ficar em pé, a altura, e a idade.
“Nossa mensagem é: ‘levantem, fiquem menos tempo sentado e se mexam mais'”, afirmou a médica Genevieve Healy da universidade de Queensland (Austrália), que dirigiu o estudo.
Pesquisadores australianos equiparam com marcadores de atividade 782 homens e mulheres, com idades entre 36 e 80 anos, para determinar precisamente quanto tempo cada um passava dormindo, andando ou correndo e ficava sentado, deitado ou de pé.
Uma diminuição das gorduras sanguíneas (triglicerídeos) e um aumento do “bom” colesterol foram observados com uma redução do tempo sentado.
JR
O European Heart Journal.