Define-se como ferida crônica algumas feridas de difícil cicatrização. Às vezes, um simples arranhão na perna de uma pessoa que tem varizes, ou um pequeno ferimento nos pés de um portador de diabetes são o suficiente para dar origem a uma lesão crônica, que persiste durante anos, não respondendo a tratamentos convencionais e corre o risco de apresentar complicações graves.
A dificuldade de cicatrização não é exclusiva das feridas crônicas, pode ocorrer também em feridas agudas. É o caso das incisões cirúrgicas infectadas que não fecham, e das áreas de trauma com laceração extensa da pele e dos tecidos adjacentes.
No Brasil não existem estudos epidemiológicos que nos permitam estabelecer o percentual de pessoas com o problema, porém, se forem extrapolados os dados encontrados na Inglaterra, podemos esperar que cerca de 570 mil brasileiros apresentem novas feridas crônicas a cada ano. Na população acima de 80 anos, essa prevalência é de 20 para cada 1000 indivíduos.
O convidado do Saúde no Ar desta segunda-feira (18.05) é o coordenador do Cícero Fidélis – Cirurgião Vascular, Coordenador do Programa do Pé Diabético do Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia (Cedeba).
O programa vai ao ar a partir das 8h na Rádio Excelsior da Bahia (AM 840), com a mediação de Patrícia Tosta, podendo ser sintonizado também na nossa Rádio Web, no site www.portalsaudenoar.com.br. Os interessados podem fazer perguntas através do telefone 3328.7666 ou do WhatsApp 9681.3998.
