A Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana confirmou dois casos de leishmaniose visceral, doença sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações, também conhecida como calazar, este ano, no município : um no distrito de Humildes e outro na Matinha.
Enquanto que em 2013 foram diagnosticados cinco casos da doença, no ano passado foram confirmados dez casos. De acordo com a prefeitura, todos os casos confirmados foram acompanhados pela Secretaria Municipal de Saúde, através do Programa de Leishmaniose. Os bairros que apresentaram casos no ano passado foram o Alto do Papagaio, Gabriela, Pedra do Descanso, Jardim Cruzeiro, Tomba e Pampalona. A doença envolve principalmente três componentes: vetor (“mosquito palha ou birigui”), reservatório (animais silvestres e o cão) e o homem susceptível, com notável urbanização em cidades de médio e grande porte, determinando um novo perfil epidemiológico da doença
Informações do site Acorda Cidade dão conta de que conforme a enfermeira de referência da Vigilância Epidemiológica, Thaís Peixoto, “a doença não é contagiosa, nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro. A transmissão ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado”. Thais diz que os sintomas mais comuns da doença no humano incluem o aumento do fígado e do baço, febre, perda de peso, palidez, inchaço e sangramento em alguns casos: “varia de um paciente a outro”.
Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.
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