Fechando as Portas

O governador da Bahia Jaques Wagner assinou um decreto que declara os imóveis pertencentes à Real Sociedade Espanhola de Beneficência, que administra o Hospital Espanhol, em Salvador, bens de utilidade pública.

Com a decisão, o prédio da unidade de saúde não poderia ser utilizado como parte da rede hoteleira, por exemplo.

Funcionando há 129 anos, o hospital reduziu o número de atendimento e adotou medidas para transferir os poucos pacientes que ainda estão pode lá.

Para não encerrar as atividades, a Real Sociedade quer que os credores suspendam a cobrança de dívidas da unidade de saúde por 120 dias e um novo investidor.

Na quarta-feira, 10, uma audiência de mediação na sede do Ministério Público com representantes do governo, dos bancos credores e do próprio MP ficaram de avaliar, num prazo de 30 dias, as propostas da Real Sociedade.

No dia 15 de agosto deste ano, os médicos da unidade paralisaram atividades em razão do descumprimento de acordos salariais.

 

Em nota, o Hospital Espanhol informou que “é do total interesse do Hospital Espanhol a continuidade das suas atividades, bem como o pleno funcionamento dos seus 250 leitos – entre os quais 60 são de UTI”.

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