Na corrida para anunciar qual país conseguiu produzir a primeira vacina eficaz contra o novo coronavírus, três farmacêuticas que estão na terceira fase do processo de teste do imunizante, anunciaram que, se tiverem sucesso, não vão comercializar o produto a preço de custo. Pfizer, Merck Sharp & Dohme (MSD) e Moderna anunciaram a intenção em uma audiência no Congresso dos Estados Unidos. A AstraZeneca e a Johnson & Johnson afirmaram que, inicialmente, não devem ter lucros com a venda.
Depois de anunciar 100% de sucesso nas fases iniciais, a empresa Moderna, é um dos laboratórios com melhor resultado. Já na terceira fase dos testes, com 30.000 voluntários,o laboratório recebeu US$ 483 milhões do governo americano como financiamento para o desenvolvimento da vacina. Porém, segundo o presidente da empresa, Stephen Hoge, não existe contrato que regule o valor de venda.
A Pfizer afirmou que o preço final vai ser avaliado e que levará em conta a situação mundial em relação à pandemia. A AstraZeneca, que desenvolve uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford, disse que já assinou contrato para fornecer pelo menos 300 milhões de doses a preço de custo aos Estados Unidos e tem acordo semelhante com a União Europeia. Testada no Brasil, a vacina da AstraZeneca está na 3ª fase e a empresa disse que pode ser distribuída ainda este ano.
A Johnson & Johnson também afirmou a disposição de vender a vacina a preço de custo. Representante da empresa disse que a farmacêutica não terá lucro na distribuição da vacina enquanto durar a fase de emergência.
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