A falta de pagamento dos salários aos profissionais de saúde é motivo de greve nos hospitais Octávio Pedreira (HOP) e Santa Casa de Misericórdia, no munícipio de Santo Amaro da Purificação – recôncavo baiano, a 81 quilômetros de Salvador. Na paralisação, que iniciou no último dia 2, os grevistas pedem a saída da Associação de Proteção à Maternidade e Infância (APMI), empresa terceirizada que administra os hospitais.
De acordo com a funcionária da APM, que não quis ser identificada, os profissionais da saúde estão sem receber salário, férias e décimo terceiro, referente ao ano 2014. Falta de respeito com os empregados, principalmente no trabalho com a carência de alimentação e segurança, também foi mencionado pela funcionaria. Ela ainda acrescenta que o pagamento do décimo terceiro salário foi efetuado no dia 1º de janeiro, realizado por meio de depositado nas contas correntes, porém no dia seguinte o mesmo havia sido retirado.
“No último dia 30, houve uma manifestação com os profissionais da saúde na Santa Casa de Misericórdia. No protesto, a Diretora da APMI prometeu que iria pagar o salário e o décimo terceiro, porém apenas pagou o salário, enganando os trabalhadores que aguardavam igualmente o benefício.”, ressaltou o diretor do Sindsaúde, Antônio Nazaré. O diretor destacou que a APMI não havia previsão para pagarem o salário, pois a Associação ainda não tinha recebido o repasse de verbas do município.
Já o funcionário da Santa Casa de Misericórdia, que trabalha há 10 anos na instituição, aborda a forma em que se encontra o hospital, que anteriormente havia uma excelente estrutura, e que hoje se resume a urgência e emergência. Ele abordou sobre a ausência dos serviços de raio-x e laboratoriais. Não havendo a possibilidade dos problemas de saúde serem diagnosticados, os terceirizados pedem o apoio da comunidade santamarense, uma vez, em que a população é a parte mais afetada pelos serviços prestados dos profissionais da saúde.
Em nota de esclarecimento, o HOP informou que devido ao não pagamento, pela APMI, do salário e décimo terceiro, referente a dezembro de 2014, os funcionários dessas entidades de saúde decidiram entrar em paralisação. O Hospital também cita que a greve compromete os serviços de emergência, urgência e internamento.
Por: Rafael Lemos
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