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Extração de veneno de aranhas pode ser exibida ao público no Instituto Butantan

 

A extração de veneno de aranhas e escorpiões para fabricação de soros, pode em breve, ser exibida aos visitantes que frequentam o Instituto Butantan, em São Paulo. Todo o procedimento de extração –  pesquisadores segurando os animais, dando choque neles para estimular a expulsão de veneno –  poderá ser acompanhado através das paredes de vidro.  O novo prédio do Instituto Butantan que vai abrigar o laboratório de artrópodes, onde serão mantidos esses animais, acabou a construção recentemente. O funcionamento das atividades no prédio deve ocorrer até o final do ano.

O Instituto Butantan conta atualmente, com um conjunto de 45 mil exemplares de aranha-marrom, 100 armadeiras e 5 mil escorpiões. O novo laboratório comporta ainda espaços específicos para a criação e armazenamento de aranha-marrom, aranha armadeira e escorpião amarelo, dos quais são extraídos os venenos, e para outros tipos de artrópodes, como lacraias, caranguejeiras e outras aranhas.

Será permitido também no novo edifício, pelos pesquisadores do laboratório, o recebimento de lagartas Lonomia e a extração do veneno –  que será utilizado em um dos soros.

O novo prédio conta com uma área aproximadamente o dobro das instalações atuais – e comporta ainda uma central de venenos, onde eles serão processados, armazenados e distribuídos para os laboratórios de pesquisa e produção de soros. Com a modernização e ampliação do Instituto Butantan, os soros serão produzidos em até 75% maior do que a produção atual. A expectativa é que fábrica de soro seja inaugurada em fevereiro de 2016.

Butantan – O instituto é referência em tratamento de animais peçonhentos. Atualmente, produz 13 tipos de soros que são fornecidos para o Ministério da Saúde para tratar acidentes com serpentes, aranhas, escorpiões e lagartas, além de raiva (em humanos), botulismo, difteria e tétano. Hoje, o Instituto Butantan produz 400 mil ampolas por ano, mas com a inauguração da fábrica reformada a produção pode chegar a 700 mil ampolas por ano.

Fonte: G1

L.O.

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