Experimento de cientistas brasileiros leva minicérebros à Estação Espacial Internacional

Nesta semana, na Flórida, um foguete não tripulado decolou com seis toneladas de carga com destino à Estação Espacial Internacional. Nessa carga, está um experimento de cientistas brasileiros. Eles querem entender o que acontece com o cérebro humano no espaço e, possivelmente, ajudar na cura de doenças como Alzheimer.

Para isso, usam os chamados minicérebros, feitos a partir de células-tronco. Os minicérebros são órgãos minúsculos, do tamanho de uma cabeça de alfinete e demoraram anos para serem desenvolvidos.

Centenas de mini cérebros foram levados ao espaço em um foguete não tripulado. O diretor do programa de célula tronco  é o brasileiro é Alyson  Muotr, professor da universidade da Califórnia, ele explica que o cérebro no espaço, “acabam envelhecendo mais rapidamente”. O estudo quer entender como esse envelhecimento afeta o cérebro. O entendimento desse fenômeno pode ajudar na cura do Alzheimer.

Os minicérebros  são minúsculos, do tamanho de uma cabeça de alfinete. Eles são gerados a partir de células tronco e ficarão 30 dias no espaço. Em outras viagens podem passar um ano.  A experiência é feita por cientistas brasileiros.

As células troncos podem se transformar em qualquer tipo de célula. Na experiência elas se transformam em células de cérebros. Antes de irem ao espaço elas foram cultivadas em um período e um ano meio há dois anos.

Alyson explica que a microgravidade altera o comportamento das células. Os astronautas que ficaram muito tempo no espaço tiveram um envelhecimento precoce.

Mikhail Kornienko passou em uma missão espacial 176 dias e em outra missão, 340, totalizando 516 dias no espaço.

Ele diz que se restabeleceu mas tem sequelas nos músculos e nos ossos, “mas psicologicamente estou bem”. Os cientistas notaram o envelhecimento precoce.

Os cientistas pesquisam alterações sutis, mas que podem ser grandes em uma futura viagem à marte.

Fonte: Programa Fantástico

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